É interessante como um pequeno detalhe muda todo o contexto da história. Num primeiro momento podemos dizer que andar de mãos dadas é um ótimo marcador de relação, agora, se a relação é saudável ou não, os detalhes é que vão dizer.
Andar paralelamente sem se dar às mãos mostra que a pessoa permite sua presença, mas não que faz questão de demonstrar que está contigo. Há um quê de incerteza, na falta de enlace das mãos, à medida que não fica claro, para os demais a sua volta, se você está ou não acompanhado. Se há intenção de mostrar certa disponibilidade à “novas possibilidades” as mãos livres tornam-se um bom convite, visto a falta de uma ligação que impeça, ou dificulte, a aproximação de uma outra pessoa.
Andar paralelamente sem se dar às mãos mostra que a pessoa permite sua presença, mas não que faz questão de demonstrar que está contigo. Há um quê de incerteza, na falta de enlace das mãos, à medida que não fica claro, para os demais a sua volta, se você está ou não acompanhado. Se há intenção de mostrar certa disponibilidade à “novas possibilidades” as mãos livres tornam-se um bom convite, visto a falta de uma ligação que impeça, ou dificulte, a aproximação de uma outra pessoa.
Vai na mesma linha de quando alguém enlaça seu companheiro pela cintura com o braço, mas não é retribuído. Fica clara a aceitabilidade do primeiro para o relacionamento, contrapondo o desprezo do outro. A magia é que, isto tudo, é inconsciente, portanto, não demonstra o que você quer, mas o que você realmente sente.
Assim, andar de mãos dadas nem sempre é um bom sinal. Como todas as outras coisas, os detalhes é que vão dizer o quão bom ou ruim é estar de mãos dadas, pois, o jeito como as mãos estão dadas é que fazem toda a diferença com relação ao significado do ato.
Pode-se andar de braço dado, indicando total autonomia do passeio à pessoa que segue a frente. Aquele que carrega é quem dirige a situação, enquanto que o que é carregado é apenas um adereço, algo a ser mostrado, a ser exibido. Este segundo, usa o primeiro como seu escudo, sua proteção. É muito comum em bailes de gala, onde a mulher é a peça de exibição do homem, mas pode ocorrer em diversas situações onde se reconhece a superioridade daquele que conduz.
Pode-se, ainda, andar de mãos dadas em forma de concha, como a mãe acompanhando seu filho à escola, isso demonstra preocupação e descrédito ao mesmo tempo. Demonstra sua falta de confiança em deixar o filho totalmente livre e/ou deixá-lo seguir seu próprio caminho. Por mais que este segundo tenha certa autonomia, ela é vedada, se necessário por aquele que tem a mão na posição de comando. Sim, porque, fatalmente, neste caso, um precisa estar à frente e, portanto, é quem carrega ou dirige o outro que será, se necessário, arrastado ao caminho que aquele que comanda deseja.
Agora, existe um modo que demonstra todo o respeito, o companheirismo e a confiança que um relacionamento mais profundo pede. As mãos enlaçadas. Neste caso não há um que manda e um que é mandado, um que segue e um que é seguido. A própria anatomia do ato força que os braços se enlacem também e que ambos estejam paralelos sempre. Não há como um ficar muito mais a frente e outro mais atrás, pois isso tornaria o enlace desconfortável.
É como a vida precisa ser, ninguém mais a frente ou mais atrás, para que não seja desconfortável para nenhuma das partes, mas sempre juntos.
Assim, andar de mãos dadas nem sempre é um bom sinal. Como todas as outras coisas, os detalhes é que vão dizer o quão bom ou ruim é estar de mãos dadas, pois, o jeito como as mãos estão dadas é que fazem toda a diferença com relação ao significado do ato.
Pode-se andar de braço dado, indicando total autonomia do passeio à pessoa que segue a frente. Aquele que carrega é quem dirige a situação, enquanto que o que é carregado é apenas um adereço, algo a ser mostrado, a ser exibido. Este segundo, usa o primeiro como seu escudo, sua proteção. É muito comum em bailes de gala, onde a mulher é a peça de exibição do homem, mas pode ocorrer em diversas situações onde se reconhece a superioridade daquele que conduz.
Pode-se, ainda, andar de mãos dadas em forma de concha, como a mãe acompanhando seu filho à escola, isso demonstra preocupação e descrédito ao mesmo tempo. Demonstra sua falta de confiança em deixar o filho totalmente livre e/ou deixá-lo seguir seu próprio caminho. Por mais que este segundo tenha certa autonomia, ela é vedada, se necessário por aquele que tem a mão na posição de comando. Sim, porque, fatalmente, neste caso, um precisa estar à frente e, portanto, é quem carrega ou dirige o outro que será, se necessário, arrastado ao caminho que aquele que comanda deseja.
Agora, existe um modo que demonstra todo o respeito, o companheirismo e a confiança que um relacionamento mais profundo pede. As mãos enlaçadas. Neste caso não há um que manda e um que é mandado, um que segue e um que é seguido. A própria anatomia do ato força que os braços se enlacem também e que ambos estejam paralelos sempre. Não há como um ficar muito mais a frente e outro mais atrás, pois isso tornaria o enlace desconfortável.
É como a vida precisa ser, ninguém mais a frente ou mais atrás, para que não seja desconfortável para nenhuma das partes, mas sempre juntos.